domingo, 8 de fevereiro de 2015

Nem todos os horrores são iguais

[Você pode ler este texto ao som disto]

Ele girou a chave na fechadura e abriu a porta. Para seu horror, ele viu aquilo que todos dispensamos ver. Tom não podia acreditar em que seus olhos viam, queria acreditar que aquilo era tudo uma miragem, que não tudo não passava de um fruto da sua imaginação. Que ele estava em meio à um pesadelo o qual não conseguia acordar.

Tentava pensar quem seria capaz de uma atrocidade daquelas. A pior desgraça do mundo, do seu mundo. Enquanto ele andava por seu quarto ele ficava cada vez mais perplexo e os piores pensamentos de horror invadiam sua mente. "Por que, meu Deus? Isso não poderia ter acontecido" era tudo que ele conseguia pensar.

Ele olhava ao seu redor, o que ele não queria havia acontecido. Ele havia rezado para que este momento nunca chegasse, tentou evitá-lo ao máximo. Mas agora que havia acontecido, o que fazer? Como apagaria os rastros do que ocorrera ali? Como explicaria para as pessoas o que tinha acontecido ali. E então, ele gritou:

- MÃE! POR QUE VOCÊ ARRUMOU O MEU QUARTO?


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