quarta-feira, 25 de março de 2015

7 coisas sobre mim

Vi essa tag no blog da Isabela Freitas e resolvi responder para que me conheçam um pouco. 

Tem várias categorias aqui e é preciso listar 7 coisas de cada uma. Vamos conferir? 

7 coisas para fazer antes de morrer? 
  1. Morar um tempo na Alemanha
  2. Fazer uma volta ao mundo
  3. Fazer um curso de fotografia
  4. Ter um cachorro e um gato
  5. Ler mil livros
  6. Ter meu próprio espaço
  7. Aprender a me maquiar


7 coisas que mais falo?
  1. Véi do céu
  2. Nossa Senhora
  3. Ai menino (a)
  4. Uai, eu hein?!
  5. Para! Que coisa!
  6. Beleza então
  7. É mesmo? Hummmmmm. Entendi


7 coisas que eu faço bem? 
  1. Macarronada
  2. Escrever
  3. Dormir
  4. Dar um ombro amigo
  5. Ler
  6. Perceber quem gosta de mim e quem não
  7. Saber quando uma pessoa é ruim


7 coisas que me encantam?
  1. Fidelidade
  2. Bom humor
  3. O céu em noite clara
  4. Filhotinhos
  5. Livros antigos (1900 pra baixo)
  6. Pessoas solidárias
  7. Mulheres que sabem fazer maquiagem


7 coisas que eu não gosto?
  1. Falsidade
  2. Gente que pisa no outro pra ficar por cima
  3. Gente que tem necessidade de aparecer
  4. Inveja
  5. Que não tenham coragem de falar na minha cara
  6. Que duvidem da minha capacidade
  7. Que me acusem de algo que não fiz


7 coisas que eu amo?
  1. Pizza
  2. Cerveja
  3. Músicas, livros, filmes, seriados
  4. Alemanha, Bayern 
  5. Ficar de pijama em casa
  6. Boteco com amigos e namorado
  7. Dormir e comer

sábado, 21 de março de 2015

Preso pela escolha

[Você pode ler este texto ao som de: Adam's Song - Blink 182]

Prisão. Grades. Desespero. Aonde quer que eu fosse, só era possível sentir meu ar acabando. Meu peito doía porque eu não sabia o que fazer. Eu estava encurralado em mim mesmo. Eu estava preso no meu próprio destino. Eu queria sair, precisava sair dessa prisão corporal, precisava me livrar do peso de conviver com minha própria escolha.

Olhei de um lado para o outro e via todos aqueles rostos me olhando como se eu fosse louco, mas eu não era. Era só um cara que não sabia lidar com uma escolha para lá de errada. "Como eu fui deixar escapar a oportunidade da minha vida? Como eu fui escolher tão errado? Como eu fui burro!" e socava a cabeça, aos prantos e desesperado. Não sabia para onde correr. Acho que não sabia nem como correr mais, pois minhas pernas estavam pesadas e não me obedeciam mais. Eu só queria sair do meio daquele multidão de pessoas vazias que estavam contentadas com as decisões que haviam tomado em suas vidas. Como conseguem conviver com um espírito tão pobre?

Consigo correr para uma estação de metro próxima e pego o que aparece. Desço em qualquer estação, quando vejo é a New Lots Line. Era essa a estação a qual a vi pela primeira vez. E agora ela estava na minha casa, chorando, porque sabia que eu tinha escolhido errado. Meu irmão, deixa eu te dizer: não existe nada pior do que escolher errado nessa vida. Eu tinha uma chance e desperdicei. 

Mas agora era tarde demais. Eu precisava acabar com essa agonia da escolha errada. Uma vez dentro, eu não podia mais sair. Eu tinha que acabar com aquilo. Outro metrô estava vindo, é agora, é minha chance. Eu vou... 


segunda-feira, 16 de março de 2015

Meia noite

[Você pode ler este texto ao som de: Midnight Bottle - Colbie Caillat]

Oi!

E aí? Sei que é repentino, mas estou aqui bebendo uma garrafa de vinho num sábado à noite e resolvi te escrever. A toa mesmo.

Quanto tempo se passou desde o último dia que nos vimos? Já não lembro mais. Anos? Deve ser. É uma decisão e tanto retirar uma pessoa da nossa vida. E como eu fui forte de te tirar da minha. Sabe, eu não guardo raiva, mágoa, ódio ou qualquer sentimento ruim contra você. De verdade. Eu sempre soube que nunca chegaríamos a lugar nenhum, mas eu percebi isso antes de você.

Se lembra das noites que passávamos em hotéis baratos acordados em um país escolhido de última hora? Foram boas noites (e dias) não? Incrível como eu consigo reviver aquelas novas experiências e me sentir bem, sem lembrar que vivi ela com você às vezes. É, é isso mesmo que você leu. Tem hora que eu não lembro que você passou pela minha vida. Não é que você não tenha sido importante para mim, foi sim. Muito! Só que quando a gente reconhece que alguém não se encaixa e nunca vai se encaixar na nossa vida, fica tudo mais fácil.

Parece até frieza da minha parte, mas não é. Eu te superei quando ainda estavámos juntos e bem. E isso acabou comigo por dentro durante o tempo em que fingi que estava tudo bem entre nós. Mas, me desculpe, eu não conseguia levar adiante. Por isso não volto mais à Paris. Se aquela era a cidade do amor, pode ter certeza que ela levou todo o que eu tinha por você embora. E é por isso que a Torre Eiffel não faz mais sentido para mim. Igual você não fez mais sentido para mim naquele dia. Me desculpe ser tão franca assim. Você sabe que esse é meu maior defeito/qualidade. 

Apesar do tempo que já se passou (ainda não lembro quanto) eu te desejo o melhor. Sempre. Você foi especial, por um curto período, mas foi. Espero que continue sempre bem, que esteja com saúde, que esteja alegre como sempre foi, que tenha encontrado alguém que te fizesse o bem que eu não quis fazer. É isso, adeus de novo.