domingo, 22 de maio de 2016

Deixo a vida me levar

[Você pode ler este texto ao som de: Aldeia - Natiruts]

Talvez você não ouça falar de mim por um tempo. Não me veja por aí, nos bares ou em fotos com amigos em comum. Provavelmente você irá se perguntar onde estou, o que estou fazendo, que loucura estaria acontecendo agora. Mas a verdade é só que resolvi fugir!

Fugir da rotina, da mesmice, das mesmas pessoas com conteúdos pouco diferenciados. Vou fugir do vazio das relações diárias, dos sentimentos rasos que as pessoas vem me oferecendo. Eu estou querendo mais, muito mais, do que me foi oferecido até hoje. O clique veio, meu alarme apitou, está na hora. A hora é agora.

Alguns dizem que perdi a cabeça, que não sei o que estou fazendo da vida, mas verdade seja dita: quem sabe? Ninguém sabe se seguiu o caminho certo ou errado, se as decisões tomadas terão proporções positivas ou negativas. Não temos a mínima ideia de nada, de como será nosso dia amanhã, aonde estaremos daqui 10 anos. Simplesmente estamos às cegas na vida. Pior são aqueles que estão sentados esperando que tudo caia do céu.

Eu já não posso esperar mais. Esperar o momento certo de viajar, de ir naquela restaurante, de ver aquele filme, de aprender aquilo que me mata de curiosidade. Não posso ficar dando sorrisos falsos nas fotos em lugares que eu não gostaria de estar, muito menos perdendo meu tempo com pessoas que não me acrescentam nada de novo. É inaceitável, de agora em diante, aceitar menos do que uma vida tão maravilhosa quer me oferecer. Porque o Universo quer sempre nos dar mais, muito mais do que acreditamos.

Por isso volto a dizer: talvez não vá ser tão fácil assim me encontrar por aí de novo se você for raso de desejos, vontades e sonhos. Eu embarquei em um barco em meio à uma maré agitada de emoções que quero sentir na pele. Se você quiser sentir o mundo te levando para experimentar tudo aquilo que deseja, venha comigo. Se não, te vejo por aí com uma bagagem e um sorriso no rosto.


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