quinta-feira, 29 de maio de 2014

E o meu estômago já não tem borboletas mais

Lembra que eu te falava que meu estômago se enchia de borboletas todas as vezes que eu sabia que iria ou havia possibilidade de te encontrar? Pois é, hoje já não tenho mais.

Lembra que meu olho brilhava de emoção por toda vez que eu te via gargalhar, chorar ou simplesmente sorrir? Pois é, hoje já não tenho mais.

Lembra que eu falava que força era a essência de nós dois, que estávamos sempre na luta batalhando por nós dois? Pois é, hoje já não temos mais.

Lembra aquela vontade de sair por aí lado a lado pra conhecer novas coisas-pessoas-lugares porque a mesmice nunca teve espaço entre a gente? Pois é, hoje já não temos mais.

Lembra que a gente fazia planos pra daqui 10-15-50 anos e tentávamos imaginar como seriam nossas vidas-filhos-netos? Pois é, hoje já não temos mais.

Nos perdemos, amor. Não temos mais nada que nos segure aonde estamos. Não temos borboletas, planos, força, brilho, fogo. Não temos mais um ao outro. 

Por último, lembra quando a Cássia Eller cantou "se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre, sempre acaba"?




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