quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Mãe

Eu nasci em 2 de junho de 1992. E a única coisa que me chamou a atenção no vídeo do meu nascimento, foi o meu pai falando "Dou um close aqui, agora darei um close lá", se referindo à minha irmã.

Nunca soube como é ter um pai e uma mãe morando na mesma casa, ser criada pelos dois e tudo mais. Meu pai mudou para São Luís quando eu tinha 1 ano e meio, então eu só tenho o modelo feminino da família. Não que meu pai tenha sumido no mundo, eu vejo ele com uma certa frequência. 

Mas uma coisa que eu reparei na minha educação, que é diferente de muitos conhecidos, colegas e amigos meus, é que minha mãe não me criou para ficar dependendo dela e sim, para que eu abra minhas asas e voe sozinha. O lema dela sempre foi "se vira". Conversando com minha irmã, chegamos a conclusão que, se ela não tivesse nos criado assim, nós não estaríamos aonde estamos hoje, não teríamos conquistado nada e nem dado motivo algum de orgulho.

Ser criada dessa forma, me faz encarar a realidade de uma forma mais preta e branca. Porque se eu quero conquistar algo, tenho que me virar sozinha mesmo, ninguém vai me ajudar a chegar lá. 

Então eu agradeço a minha mãe, que me ensinou a lutar sozinha, que sempre demonstrou garra para conseguir tudo o que quis e uma força indescritível para criar duas filhas e que dedicou 30 anos da vida para tornar eu e minha irmã duas mulheres fortes para enfrentar o mundo.


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